Nikolas parte pra cima e pede impeachment de Lula após decisão dos EUA: “A culpa é do lad…

O deputado federal Nikolas Ferreira voltou a agitar as redes sociais nesta semana ao tomar uma atitude contundente contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após a divulgação de que os Estados Unidos, sob a gestão de Joe Biden, decidiram retomar a taxação do aço e do alumínio brasileiros, medida herdada da era Donald Trump, Nikolas subiu o tom e pediu o impeachment de Lula, alegando que o petista estaria colocando o Brasil em situação de fragilidade internacional.
A medida do governo norte-americano, que volta a impor tarifas sobre os produtos brasileiros, foi encarada por muitos analistas como um sinal de deterioração nas relações diplomáticas entre Brasil e EUA. Para Nikolas, no entanto, o problema tem nome e sobrenome: “A culpa é do ladrão. É do Lula.”
Em suas redes sociais, o parlamentar não poupou críticas. “O Brasil está sendo humilhado lá fora. Lula bate continência para ditaduras e vira as costas para quem poderia nos ajudar. Resultado? Taxação, desemprego e crise. Impeachment já!”, escreveu ele em um post que rapidamente viralizou.
Nikolas também convocou apoiadores a pressionarem outros deputados para apoiarem sua proposta, alegando que o presidente cometeu “crime de responsabilidade” ao “enfraquecer as relações diplomáticas estratégicas em prol de um alinhamento ideológico com regimes autoritários”.
A declaração causou forte repercussão no meio político. Deputados da base aliada do governo saíram em defesa de Lula, alegando que a decisão dos EUA não está relacionada diretamente com o presidente brasileiro, mas sim com questões econômicas e comerciais internas daquele país. Já parlamentares da oposição aproveitaram o momento para intensificar o discurso contra o governo, levantando dúvidas sobre a real influência de Lula na atual política externa brasileira.
Enquanto o clima esquenta em Brasília, o Planalto ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de impeachment feito por Nikolas. Internamente, porém, fontes próximas ao governo afirmam que o presidente vê as declarações como “mera provocação política” e que não há qualquer temor de que a proposta avance no Congresso.
Ainda assim, o movimento de Nikolas fortalece sua imagem junto à base conservadora e reacende a polarização que marcou os últimos anos da política brasileira. Resta saber se o embate trará consequências práticas ou se ficará restrito ao campo do debate e das redes sociais.