Mulher espancada com 60 socos no elevador revela o verdadeiro motivo da agressão

Mulher espancada com 60 socos no elevador revela o verdadeiro motivo da agressão
O caso que chocou o Brasil ganhou um novo capítulo. A mulher que foi brutalmente agredida com cerca de 60 socos dentro de um elevador finalmente quebrou o silêncio e revelou o que teria motivado tamanha violência. O episódio, que foi registrado por câmeras de segurança e viralizou nas redes sociais, gerou revolta e mobilizou autoridades em busca de justiça.
A vítima, identificada como Juliana*, contou em entrevista que conhecia o agressor e que a relação entre os dois era marcada por ciúmes, possessividade e histórico de abusos. Segundo ela, o homem – que preferiu não nomear por questões legais – surtou após uma discussão iniciada horas antes da agressão, quando ela comunicou que pretendia se afastar definitivamente do relacionamento conturbado.
“Eu já vinha tentando me afastar há algum tempo. Ele não aceitava o fim. Me perseguia, mandava mensagens agressivas, e naquele dia, quando eu disse que ia embora de vez, ele surtou”, revelou Juliana.
As imagens mostram o momento em que o agressor entra no elevador junto com a vítima. Em poucos segundos, ele começa a desferir os golpes com extrema violência, enquanto ela tenta se proteger, sem sucesso. Juliana chegou a desmaiar dentro do elevador, e mesmo assim, continuou sendo agredida.
O caso ocorreu em um prédio residencial localizado em uma cidade de médio porte no Brasil. A Polícia Civil afirmou que o homem foi identificado e está sendo procurado. Há um mandado de prisão preventiva expedido contra ele, e as autoridades estão analisando os antecedentes do acusado, que já teria passagem por agressão contra outras mulheres.
Juliana teve escoriações pelo corpo, hematomas no rosto e fraturou o nariz. Ela foi atendida em um hospital da região e, desde então, está sob medida protetiva da Lei Maria da Penha. “Hoje, eu luto não só por mim, mas por todas as mulheres que têm medo de falar. É preciso denunciar, porque o silêncio quase me matou”, desabafou.
O caso reacendeu o debate sobre violência doméstica e o perigo da permanência em relações abusivas. Diversas entidades de defesa dos direitos das mulheres prestaram solidariedade à vítima e reforçaram a importância da denúncia em casos de agressão, lembrando que existem canais anônimos como o 180 e delegacias especializadas para acolher as vítimas.
A comoção popular também gerou protestos nas redes sociais, onde internautas exigem justiça e prisão imediata do agressor. A hashtag #JustiçaPorJuliana chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do país.
Enquanto aguarda os desdobramentos da investigação, Juliana segue em local seguro, recebendo apoio psicológico e legal. Ela espera que sua história possa servir de alerta para outras mulheres em situação de risco.
* Nome fictício para preservar a identidade da vítima.