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URGENTE: Após 40 senadores assinarem pedido, Moraes toma decisão decisiva sobre impeachment
A tensão política em Brasília atingiu um novo patamar nesta semana após a confirmação de que 40 senadores assinaram um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa, que vinha sendo articulada nos bastidores há meses, ganhou força após críticas crescentes à atuação do magistrado em processos envolvendo figuras da direita política brasileira, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O movimento partiu de uma ala do Senado que alega abuso de autoridade por parte de Moraes em suas decisões, especialmente em inquéritos considerados “ilegais” por parlamentares mais alinhados à oposição. Entre os principais argumentos do pedido de impeachment estão a condução de investigações sem a devida participação do Ministério Público, mandados de prisão considerados excessivos, censura a parlamentares e bloqueio de redes sociais.
A reação do ministro não demorou a chegar. Em uma decisão divulgada de forma reservada, Moraes encaminhou um ofício ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, solicitando que eventuais acusações sejam tratadas com base na Constituição e nos ritos regimentais da Casa. Além disso, o ministro reafirmou que todas as suas decisões são fundamentadas e tomadas dentro do escopo constitucional do STF.
Fontes próximas ao STF afirmam que Moraes vê a movimentação como uma tentativa de intimidação e que está tranquilo quanto à legalidade de seus atos. Segundo juristas ouvidos por veículos da imprensa, um pedido de impeachment de um ministro do Supremo é juridicamente possível, mas extremamente difícil de ser levado adiante, especialmente sem o aval da presidência do Senado — que até o momento adota postura de cautela.
Rodrigo Pacheco, inclusive, ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão de aceitar ou não o pedido. Nos bastidores, senadores aliados afirmam que ele deve agir com prudência e evitar decisões precipitadas que possam aprofundar a crise institucional entre os Poderes.
Enquanto isso, o tema domina o noticiário político e as redes sociais, dividindo opiniões em todo o país. De um lado, apoiadores do impeachment acusam Moraes de agir como um “superpoder” acima da Constituição; do outro, defensores do ministro argumentam que ele apenas cumpre seu papel no combate a atos antidemocráticos e à desinformação.
A expectativa agora é sobre os próximos passos de Pacheco, que pode arquivar o pedido, encaminhá-lo para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado ou, em um cenário mais extremo, dar andamento imediato ao processo. Seja qual for a decisão, o episódio promete intensificar ainda mais a polarização política no Brasil nos próximos dias.