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Pastor mirim faz novo ataque ao Conselho Tutelar e dispara: “Raça de bandidos”

O pastor mirim que já virou assunto nas redes sociais por suas declarações polêmicas voltou a causar nesta semana. Em um novo vídeo que circula pela internet, ele direcionou duras críticas ao Conselho Tutelar, chamando seus integrantes de “raça de bandidos” e inflamando ainda mais o debate sobre sua atuação e o papel da família em sua exposição pública.

No vídeo, que parece ter sido gravado durante um culto, o menino — identificado apenas como “pastor mirim” — sobe ao púlpito e, com o microfone em mãos, ataca diretamente os conselheiros tutelares. “Deixa eu dizer uma coisa pra essa raça de bandidos do Conselho Tutelar… vocês não mandam aqui, não. Quem manda aqui é Jesus”, diz ele, sob aplausos e gritos de apoio da plateia.

Essa não é a primeira vez que o garoto critica o órgão responsável por zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. Em outras ocasiões, ele já havia feito comentários contrários às visitas de conselheiros em templos religiosos e chegou a desafiar abertamente qualquer tentativa de intervenção em suas atividades públicas como pregador mirim.

A nova fala provocou reações imediatas nas redes sociais. Enquanto apoiadores elogiam a “coragem” e a “fé” do menino, críticos apontam o risco de um discurso que deslegitima instituições públicas e pode incentivar o desrespeito à autoridade. Muitos usuários questionam ainda a responsabilidade dos pais e líderes religiosos em permitir que uma criança esteja envolvida em discursos tão inflamados.

O Conselho Tutelar da cidade onde o vídeo foi gravado ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas fontes internas indicam que medidas legais podem ser avaliadas, tanto em relação às falas ofensivas quanto à exposição do menor. Organizações ligadas à defesa dos direitos da criança também têm cobrado investigação sobre o ambiente em que o menino está sendo criado e incentivado a se manifestar publicamente dessa forma.

Especialistas alertam que, embora a liberdade religiosa seja um direito garantido pela Constituição, ela não pode ser usada para justificar discurso de ódio ou ataques a instituições. “A criança tem o direito à proteção integral, e isso inclui não ser usada como instrumento político ou religioso”, afirmou uma advogada da área da infância.

Enquanto o debate se acirra, o pastor mirim continua somando seguidores em suas redes, onde posta trechos de cultos e vídeos com mensagens fortes, muitas vezes com teor conservador. A repercussão do novo ataque promete manter o caso em destaque nos próximos dias — e pode, inclusive, levar à atuação direta do Ministério Público.

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