Crises e declarações de Janja trazem consequência grave para Lula: ele perde o direito de…

Crises e declarações de Janja trazem consequência grave para Lula: ele perde o direito de…
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um novo e delicado momento político após uma série de crises envolvendo sua esposa, Janja da Silva. As recentes declarações públicas da primeira-dama, consideradas polêmicas por analistas e opositores, acabaram provocando consequências significativas dentro e fora do governo — e a mais grave delas acaba de vir à tona: Lula perdeu o direito de manter um dos principais acordos institucionais com lideranças do Congresso.
Segundo fontes em Brasília, o presidente foi pressionado a recuar de um pacto de governabilidade firmado com setores mais conservadores da Câmara e do Senado. Parlamentares alegaram desgaste político causado por posicionamentos considerados “exageradamente ideológicos” e “desconectados da realidade do país”, proferidos por Janja em eventos e redes sociais.
Entre os episódios mais criticados está a fala recente da primeira-dama durante uma cerimônia cultural, onde ela disse que “as elites brasileiras não suportam ver uma mulher nordestina com protagonismo político”. A frase, embora aplaudida por apoiadores nas redes, foi vista por congressistas como uma provocação desnecessária num momento em que o governo busca consenso para aprovar pautas econômicas urgentes.
Outra fala que gerou desconforto foi sua crítica direta à oposição, em que Janja afirmou que “parte do Congresso ainda opera em nome de um Brasil que já deveria ter acabado”. A declaração foi lida como um ataque institucional e, segundo interlocutores, irritou até mesmo setores da base governista.
Com a crescente tensão, líderes do chamado Centrão, bloco que dá sustentação prática ao governo no parlamento, decidiram impor limites. O resultado foi o rompimento de um acordo informal que permitia a Lula nomear certos cargos estratégicos sem necessidade de submissão prévia às lideranças partidárias.
Essa perda de autonomia representa um baque nas articulações políticas do Planalto e pode dificultar ainda mais a já desgastada relação com o Congresso. Um deputado aliado, sob anonimato, afirmou: “O presidente está pagando um preço alto por não conter os discursos da Janja. Está perdendo força justamente quando mais precisa”.
Em meio ao cenário conturbado, membros do PT saíram em defesa da primeira-dama, reforçando seu papel social e destacando que Janja tem direito à livre expressão. No entanto, até mesmo dentro do partido, cresce o movimento que defende uma atuação mais discreta da esposa do presidente, temendo que novas polêmicas atrapalhem ainda mais o governo.
A oposição, por sua vez, aproveita o desgaste. Nas últimas horas, deputados bolsonaristas passaram a articular novas convocações no Congresso para debater o “ativismo político da primeira-dama”, acusando o governo de misturar esfera pública com interesses pessoais.
Apesar do momento tenso, Lula ainda mantém parte do apoio necessário para continuar tocando sua agenda, mas analistas alertam: a imagem do presidente, e a influência de Janja sobre decisões de governo, devem passar a ser ainda mais observadas — tanto pela classe política quanto pela sociedade.