
FOI CONFIRMADO: 17 anos após o crime, destino de Alexandre Nardoni vem à tona
Após 17 anos do crime que chocou o Brasil, envolvendo a morte da pequena Isabella Nardoni, o nome de Alexandre Nardoni volta a ganhar destaque. Nesta semana, foi confirmada uma decisão que muda o rumo de sua trajetória. Condenado a mais de 30 anos de prisão por envolvimento na morte da própria filha, ele agora recebeu o benefício da progressão para o regime aberto.
A informação foi confirmada por fontes do sistema penitenciário e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Alexandre, que já havia deixado o regime fechado em 2019 e cumpria pena em regime semiaberto, poderá agora viver fora da prisão, com algumas restrições estabelecidas pela Justiça, como não se ausentar da cidade sem autorização e apresentar-se regularmente às autoridades.
A decisão judicial considerou fatores como bom comportamento, cumprimento de mais da metade da pena e parecer favorável do Ministério Público. Além disso, laudos técnicos atestaram que ele preenche os requisitos para receber o benefício previsto na legislação penal brasileira.
O crime aconteceu em 2008 e causou comoção nacional. Isabella, com apenas 5 anos, foi jogada do sexto andar do edifício onde morava o pai e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, também condenada pelo assassinato. Desde então, o caso passou a ser um dos mais lembrados do país quando se fala em crimes contra crianças.
Nas redes sociais, a notícia da progressão de Alexandre causou revolta entre muitos internautas, que ainda se lembram com pesar do rosto da menina estampado em capas de jornais e telejornais por semanas. “A Justiça pode até cumprir a lei, mas jamais vai apagar o que ele fez”, comentou uma seguidora no X (antigo Twitter).
Com a confirmação do novo regime, Alexandre Nardoni poderá trabalhar e retomar parte da vida em liberdade, desde que siga as condições impostas. A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, que sempre se manteve discreta após o julgamento, ainda não se manifestou sobre a decisão.
O caso continua sendo um dos mais emblemáticos da história recente do Brasil — e agora, com essa nova reviravolta, volta a ocupar os holofotes, reabrindo antigas feridas na memória coletiva do país.