Muito abalado, Bolsonaro envia recado ao STF e surpreende com declaração: “Eu…”

Muito abalado, Bolsonaro envia recado ao STF e surpreende com declaração:
Em sua primeira aparição pública após uma internação de 21 dias devido a uma cirurgia intestinal, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma manifestação em Brasília na última quarta-feira (7). Durante o evento, ele dirigiu duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo Lula, principalmente sobre as articulações para impedir a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
Apesar das recomendações médicas para evitar compromissos públicos, Bolsonaro surpreendeu ao anunciar sua presença poucas horas antes do evento. Sua participação deu força simbólica ao ato, que foi visto por seus apoiadores como um gesto de resistência e reafirmação política.
Durante o discurso, Bolsonaro defendeu a soberania do Parlamento como único detentor do poder para decidir sobre a anistia aos condenados. Ele também expressou insatisfação com decisões do STF, dizendo que “estão extrapolando os limites da Constituição” e que o povo precisa estar atento à “inversão de valores” que, segundo ele, está acontecendo no país.
A manifestação atraiu milhares de apoiadores à Esplanada dos Ministérios, demonstrando que, mesmo fora da presidência e enfrentando investigações, Bolsonaro ainda mantém forte influência sobre sua base. Os gritos de “anistia já” dominaram o evento, enquanto faixas e cartazes reforçavam o apoio aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Nos bastidores, aliados de Bolsonaro avaliam que ele pretende intensificar sua presença pública nos próximos meses, com o objetivo de reforçar sua imagem política e tentar reverter a inelegibilidade. A expectativa é que novos atos e viagens pelo país sejam organizados para manter o ex-presidente em evidência, mesmo em meio aos obstáculos judiciais que enfrenta.
A tensão entre os Poderes se intensifica com falas como essa, e o recado de Bolsonaro ao STF deve ter repercussão nas próximas sessões do Congresso, onde temas como a anistia e os limites institucionais estarão cada vez mais no centro das discussões.