
Padre surpreende fiéis ao se recusar a batizar bebês reborn e reação gera debate: ‘Gente…’
Caso inusitado aconteceu após pedido de devota apaixonada por bonecas hiper-realistas e dividiu opiniões nas redes sociais.
Uma cena curiosa e polêmica tomou conta das redes sociais após a repercussão de um vídeo em que um padre se recusa a batizar bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos com riqueza de detalhes. O episódio, que aconteceu em uma pequena paróquia do interior de Minas Gerais, gerou debate entre fiéis, religiosos e internautas.
A confusão começou quando uma devota, conhecida na comunidade por sua paixão pelos bebês reborn, compareceu a uma celebração com uma de suas bonecas no colo e fez um pedido inesperado ao padre: realizar um batismo simbólico para o boneco. Segundo relatos de testemunhas, a mulher teria argumentado que a cerimônia seria uma forma de abençoar o “filho de coração” e selar sua ligação espiritual com a figura do bebê.
Surpreso com o pedido, o padre respondeu com firmeza: “Minha filha, isso aqui é uma igreja, é um sacramento, não é brincadeira. Isso é um boneco!”. A frase, dita com tom sério, foi filmada por um dos presentes e viralizou nas redes sociais. O vídeo mostra a fiel visivelmente constrangida, enquanto o sacerdote finaliza a conversa com um desabafo: “Gente, onde vamos parar?”.
A gravação rapidamente tomou conta do X (antigo Twitter), TikTok e Instagram, onde usuários se dividiram entre o apoio à posição do padre e críticas à sua forma de lidar com a situação. “Ele tá certo, sacramentos são sagrados, não é lugar pra esse tipo de coisa”, comentou um internauta. Por outro lado, outros demonstraram solidariedade à mulher: “Poxa, era só um gesto simbólico… poderia ter sido mais gentil”.
Especialistas em teologia explicam que, na doutrina católica, o batismo é reservado a seres humanos vivos, pois envolve questões espirituais e o ingresso formal na comunidade cristã. Portanto, batizar um boneco — por mais realista que pareça — não seria permitido pela Igreja.
Apesar disso, o episódio acendeu um debate mais amplo sobre até que ponto certas manifestações de fé, afeto ou simbologia podem ser acolhidas nos rituais religiosos. Também levantou discussões sobre o apego emocional que muitas pessoas desenvolvem com bonecas reborn, muitas vezes associadas à superação de traumas, perdas gestacionais ou solidão.
A mulher envolvida ainda não se pronunciou publicamente, mas pessoas próximas disseram que ela ficou abalada com a repercussão e não esperava tamanha exposição. Já o padre, procurado por veículos locais, reafirmou seu posicionamento, dizendo que “é preciso preservar a seriedade dos sacramentos”.
Enquanto isso, a polêmica continua rendendo comentários acalorados nas redes sociais, mostrando como temas aparentemente inusitados podem tocar em questões profundas de fé, emoção e respeito às crenças individuais.