Rússia e China reagem com fúria a ataques dos EUA contra o Irã: “Ação …
Rússia e China reagem com fúria a ataques dos EUA contra o Irã: “Ação irresponsável”
A tensão no cenário internacional ganhou novos contornos nesta sexta-feira (21) após os ataques militares dos Estados Unidos contra usinas estratégicas no Irã. A ofensiva, autorizada pelo ex-presidente Donald Trump, gerou reações imediatas de condenação por parte de dois dos principais aliados do regime iraniano: Rússia e China.
Em pronunciamentos oficiais, os governos de Moscou e Pequim classificaram a ação americana como “irresponsável” e “extremamente perigosa”, alertando para as possíveis consequências de uma escalada militar no Oriente Médio. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que os ataques representam uma “grave violação do direito internacional” e disse que os Estados Unidos estão “brincando com a estabilidade global em nome de interesses geopolíticos”.
“Trata-se de uma ação unilateral, sem respaldo das Nações Unidas e sem qualquer tentativa prévia de diálogo. A Rússia condena veementemente esse tipo de comportamento agressivo que coloca em risco milhões de vidas”, declarou o chanceler russo Sergey Lavrov em uma coletiva de imprensa.
Já a China, por meio de sua chancelaria, declarou estar “profundamente preocupada” com os acontecimentos e pediu moderação imediata. “O uso da força não é a solução para os conflitos no Oriente Médio. Apelamos aos Estados Unidos para que cessem imediatamente qualquer ação militar contra o Irã e retomem o caminho da diplomacia”, disse o porta-voz chinês Wang Wenbin.
A ofensiva americana teve como alvos usinas nucleares e centros estratégicos do programa atômico iraniano. Segundo fontes da imprensa internacional, as explosões causaram danos significativos à infraestrutura local e deixaram dezenas de mortos e feridos, embora números oficiais ainda não tenham sido confirmados.
O governo do Irã prometeu reagir com firmeza, e os preparativos para uma possível retaliação já estariam em andamento. Enquanto isso, a ONU convocou uma reunião de emergência para discutir a crise, e líderes europeus demonstraram preocupação com o risco de uma guerra em grande escala.
Especialistas em relações internacionais alertam que o envolvimento direto de potências como Rússia e China no conflito, mesmo que apenas em termos diplomáticos neste momento, pode aumentar ainda mais o grau de complexidade da situação.
O mundo acompanha com apreensão os desdobramentos. A escalada entre EUA e Irã, agora com a forte oposição de Rússia e China, coloca o planeta diante de uma encruzilhada geopolítica — com consequências imprevisíveis para a segurança global.
