Após megaoperação no RJ com mais de 60 mortos, Lula é acusado de …

A operação policial realizada em comunidades do Rio de Janeiro nesta semana deixou um rastro de violência e mais de 60 mortos, segundo informações de autoridades locais. O caso, que ganhou repercussão nacional e internacional, gerou uma onda de críticas ao governo federal, especialmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que vem sendo acusado por parte da oposição de “omissão” diante da escalada da violência no estado.
A ação, que envolveu forças estaduais e federais, teve como objetivo combater o tráfico de drogas e o avanço de milícias em áreas dominadas por facções criminosas. No entanto, o alto número de mortes — incluindo suspeitos, moradores e até agentes de segurança — levantou questionamentos sobre o uso excessivo da força e a falta de planejamento das operações.
Nas redes sociais, políticos de oposição responsabilizaram Lula e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, por não terem se pronunciado de forma mais contundente. “O governo não pode fechar os olhos para o massacre que aconteceu no Rio”, disse um deputado federal ligado à bancada de segurança pública. Já outros parlamentares pediram uma investigação independente sobre o caso e a criação de uma comissão no Congresso para apurar os abusos.
Por outro lado, o Palácio do Planalto evitou comentar diretamente as acusações. Fontes ligadas ao governo afirmaram que a operação foi de responsabilidade das forças estaduais e que o papel da União é auxiliar em ações de inteligência e apoio logístico, sem interferência direta nas decisões táticas.
Enquanto isso, entidades de direitos humanos cobram transparência sobre as mortes e denunciam possíveis execuções sumárias. Organizações internacionais, como a Human Rights Watch, também pediram que o governo brasileiro garanta uma investigação imparcial e puna eventuais excessos.
A tragédia reacendeu o debate sobre a política de segurança pública no país e a atuação das forças policiais em áreas de vulnerabilidade. Especialistas alertam que ações desse tipo, sem coordenação entre governos e sem políticas sociais complementares, tendem a perpetuar o ciclo de violência.
Com a pressão política aumentando e a sociedade exigindo respostas, o governo federal promete acompanhar de perto as apurações. No entanto, as críticas sobre uma suposta omissão de Lula mostram que o episódio pode se tornar mais um ponto de tensão entre o Planalto e a oposição nos próximos dias.





