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Bolsonaro ignora recomendação médica, vai às ruas mesmo debilitado e acaba …

Mesmo enfrentando problemas de saúde e após receber orientações médicas para repousar, o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu ir às ruas neste fim de semana, participando de um evento público que reuniu apoiadores e chamou a atenção da imprensa. Debilitado e visivelmente abatido, Bolsonaro surpreendeu ao discursar e caminhar entre os presentes, demonstrando disposição apesar do alerta médico.

A participação inesperada aconteceu durante uma manifestação em apoio a pautas conservadoras e críticas ao atual governo. Vestindo roupas simples e escoltado por aliados próximos, o ex-presidente fez questão de se aproximar do público, tirar fotos e falar ao microfone, mesmo com a voz fraca e sinais de cansaço. “Não é uma questão de saúde, é uma questão de compromisso com o povo brasileiro”, declarou, arrancando aplausos de seus seguidores.

Fontes próximas revelaram que Bolsonaro estava com quadro clínico delicado e havia sido orientado a evitar qualquer tipo de esforço físico ou exposição prolongada ao sol, o que não foi respeitado. Ele teria sentido dores abdominais e fraqueza nos últimos dias, sintomas recorrentes desde a facada que sofreu em 2018, que ainda traz consequências para sua saúde.

A presença dele nas ruas, apesar das limitações físicas, teve forte impacto simbólico. Muitos apoiadores viram o gesto como uma prova de coragem e resiliência. “Mesmo doente, ele mostra que está ao lado do povo. Isso nenhum político faz”, disse uma senhora que foi ao evento com uma bandeira do Brasil nas costas.

No entanto, médicos e especialistas alertam que essa atitude pode agravar seu quadro clínico. “É um risco desnecessário. Quando o paciente está debilitado, o repouso é fundamental para a recuperação. Ir contra isso pode ter consequências sérias”, afirmou um profissional da área consultado pela imprensa.

A aparição também teve repercussão no meio político. Enquanto aliados elogiaram a “força de vontade” do ex-presidente, críticos apontaram a movimentação como um ato irresponsável e populista, que coloca em risco a própria saúde para gerar comoção pública e manter-se em evidência.

Independentemente das interpretações, o fato é que Bolsonaro, mais uma vez, conseguiu mobilizar atenções e reforçar seu vínculo com a base fiel. Resta saber como seu estado de saúde evoluirá nos próximos dias e se ele seguirá desafiando os limites físicos em nome da presença política.

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